Se nao gostas, cospe!
terça-feira, janeiro 13, 2004
 
Filosofia do Broche
Ora então bom dia! Ou boa tarde, ou boa noite ou boa madrugada, no caso de terem tido um ataque de insónia ( e porque é que alguém com um ataque de insónia viria a esta página? A resposta é simples – Demasiado tempo livre e nada que fazer...)
E de repente alguém se apercebe... “Alto e pára o Baile!! Isto não era um blogue de gajos a dizerem barbaridades em dó menor? O que faz aqui uma gaja???” Bem, estou aqui porque sou certinha e séria... Alguém teria de impor seriedade a este chorrilho de disparates... E também porque acho que tenho algo de útil a dizer – ou então não é nada disto, porque depois entrava em contradição com o espírito do blogue (eu também comprei o Dicionário da Academia...) e era um desperdício.

Depois das considerações iniciais, importa dizer q hoje falamos de broches. Porquê? Não sei, apeteceu-me.
Falar de broches é uma daquelas coisas tabus que, na maioria dos casos, leva a que a desgraçada fêmea que se lembrou de trazer o assunto a lume seja apelidada de trabalhadora de índole sexual. Ora eu, como nunca cobrei por favores sexuais prestados, e não vou certamente começar agora, posso perfeitamente ignorar tais comentários.
Passemos então aos broches (o meu namorado vai ficar feliz). E o que é um broche? Segundo o Dicionário da Porto Editora (5ª Edição) é: “s.m. adereço em forma de fecho com que as mulheres prendem qq peça de vestuário junto ao pescoço...” <- pois... já lhe ouvi chamar muita coisa, agora peça de vestuário é novidade. E junto ao pescoço é qq coisa de muito subjectivo... “colchete que se prega nos livros para os manter fechados” ou ainda, “fivela das ligas”. Yeah, Whatever... Ainda segundo o mesmo dicionário “desabrochar – desapertar, desabotoar, descerrar. Abrir-se (a flor)...”logo, não a boca, “...atingir um certo desenvolvimento, principiar a manifestar-se, soltar-se”. Ora, não é, como algumas meninas ingénuas pensam, tirá-lo da boca, é soltá-lo da boca, que é algo completamente diferente. Ficamos também a saber que um broche não é sinónimo de sexo oral, daqueles que fazem as meninas do canal 18 gemerem de prazer ao mm tempo que engolem a pila monstruosa de algum actor porno – a propósito alguém me explica como é q elas fazem aquilo? É que uma vez tentei, influenciada certamente por uma visão excessiva de filmes sexualmente educativos e, em vez da expressão de supremo agrado que esperava obter do outro interveniente, a única coisa que me foi dito foi “Porra não me mordas! Tás com fome é?” surpreendido, o que me fez duvidar da qualidade educacional dos filmes pornográficos – duvidas entretanto já sanadas depois de uma exaustiva sessão de visualização de 36h de “Fim-de-semana Lusitano” e “Garganta Funda”.
Outra coisa: se alguma gaja vos disser que gosta de fazer broches, desconfiem! Ou tiveram uma sorte tremenda ou alguem vos quer fazer sentir MUITO vulneráveis (senão imaginem-se com a pila na boca de alguem que mal conhecem)... Ou então está tão bebeda que no dia seguinte já não vos conhece – e aí é aproveitar, que oportunidades destas não há todos os dias...
Outra coisa que me faz confusão é a mania que os gajos têm de se vir na nossa cara – mas também isto pode ser imputada à visão dos videos supracitados. Ok, todos concordamos que para algum sítio terão de se vir, e que o zinco até faz bem á pele é um facto científico, é só verem a quantidade de pomadas para o acne que trazem zinco na composição. Mas... na cara?!?!? E a impressão de ter milhões de espermatozoides a viajarem, quais girinos desvairados, pela minha pele afora, pensando que estão no caminho de um feliz encontro com um óvulo? O desgosto que eles vão ter! Na minha opinião, o melhor mesmo é engolir. Além de o esperma ser nutritivo e ter muitas vitaminas e sais minerais, não suja (o chão, os lençóis, as forras do baco, o carro). E depois acaba com aquela indecisão “E agoha, o quéqueu faxo com ixto?” “Olha, mastiga e faz balão...” – só tem vantagens.
Mas para aqueles de vós, pobres coitados, que não gostam de broches, só tenho uma coisa a dizer:
se não gostas, cospe!

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